Crippler Reasoning #5 – “It’s still real to me dammit!”

Bom pessoal,  chegamos a quinta edição do Crippler Reasoning. Nesta edição, irei falar não só sobre as pessoas que pensam que wrestling é real, como já diz o nome do título, como também o fanatismo, que é o assunto principal, assim como também irei falar sobre as pessoas que não gostam de luta livre apenas porque é “marmelada”. Caso queria acompanhar tudo o que eu penso sobre isso, clique no "Leia Tudo..." logo abaixo.

Leia tudo...

 Professional wrestling, a nossa querida luta livre! Com muito anos deste esporte de entretenimento, assim como futebol é um esporte de entretenimento (logo mais abaixo irei falar sobre isso), fez muito sucesso no Brasil, e ainda faz sucesso nos Estados Unidos da América, Japão, México… Mas, nesse ramo, sempre existiu, não só aqueles fãs, que vão nos shows, que se informam sobre tudo o que ocorre, mas existiu e ainda existe, os fanáticos, e alguns gêneros de fanáticos, conhecidos como fanboys ou marks.

Existiram e sempre existirão os fanáticos...
 
 
Fanboy ou mark é aquele fã que acha que seu lutador predileto ou federação favorita é  melhor do que tudo, e que resto nem se compara ao que ele, lutador, ou ela, federação, faz. Esse tipo de fã sabe que o wrestling não é real, porém alguns fãs deste gênero exageram no que é falado sobre seu querido lutador ou sobre sua querida federação, mesmo não sendo nada do que ele diz ser. Os maiores fanboys ou marks conhecidos são os de Jeff Hardy. Acho que isso vai dar diminuida, já que Jeff Hardy se tornou heel no último PPV da TNA, Bound For Glory, ainda mais com essa história de anti-cristo. Mas existem outros casos de fanboys ou marks é claro. Um exemplo que eu vou dar, e que é real,  é o caso de um fã falar que a Combat Zone Wrestling, conhecida popularmente como CZW, é a melhor federação de wrestling do mundo, assim como também falar que “Sick” Nick Mondo é o melhor lutador que já existiu.
A CZW pode ser considerada até uma boa federação, mas, não é a melhor. Ela tem bons lutadores como Sami Callihan e o atual CZW World Heavyweight Champion Jon Moxley, e revelou futuros bons lutadores como Adam “calça gay do Restart“ Cole e Rich Swan. Pode ser considerada a melhor federação de ultra violent wrestling, se bem que a CZW mistura, não só os elementos de hardcore, e sim um pouco de lucha libre, assim como coisas engraçadas em ringue, e entre outras coisas… Sobre Mondo ser o melhor lutador, isso eu não concordo. Mondo era um bom lutador, foi um grande nome da CZW, e com seus spots, fez com que a CZW se torna-se o que é, e tornou-se um dos principais nome do ultra violent no mundo, fazendo com que a popularidade deste tipo de luta cresce-se rapidamente, porém, durou apenas cinco anos no wrestling. Agora Mondo, após sua aposentadoria do wrestling, aparenta ser um cara bacana, mas existem lutadores melhores do que ele, como o próprio Davey Richards, Kota Ibushi, e mais alguns lutadores que prefiro não citar. “Mas nenhum destes lutadores que você citou, que você diz que são melhores que o Mondo, não fazem o que o Mondo fez.” Mas isso não justifica se o Mondo é melhor que eles.

Durou apenas 5 anos...
Mas, parando de falar sobre esse gênero de fã, irei agora falar sobre aquele fã, que ama tanto a luta livre, que chega a respirar luta livre. Chegou a hora de falar dos verdadeiros fanáticos, que existem em nossa sociedade, seja nos diversos esportes que temos, religião, filmes, séries de TV… Eu particularmente, nunca gostei de fanatismo. Isso é algo que todos devem saber: o limite de ser um fã. O fã divulga aquilo que gosta, assiste aquilo que gosta, mas, quando ele passa do limite, aí a coisa complica. “Qual seria esse limite?” Eu considero as pessoas que praticam backyard wrestling sejam uma dessas pessoas que passam dos limites. A luta livre de fundo de quintal nada mais é do que você praticar wrestling de maneira incorreta, perigosa, pondo a sua vida e de seus amigos em risco. Você pode se divertir com seus amigos, mas, já pensou se ocorre algo de errado com você, ou com eles? Vale realmente a pena você por sua vida ou de seus amigos em perigo? Eu sei da vontade de viver do que nós gostamos, e sei que seria muito bom viver do que gostamos, no caso, wrestling, mas, será que vale a pena por a nossa vida em risco? Um ex-praticante de backyard wrestling é Marcos Amaral, a pessoa mais conhecida da blogosfera nacional da luta livre. Em seu blog pessoal, o próprio Marcos Amaral já falou sobre seu tempo de pratica de backyard wrestling e falou sobre as cicatrizes e como não vale a pena.
“Você está falando que não devemos praticar backyard wrestling. Mas, e o futebol de várzea? Deveriamos praticar?” Não devemos por futebol e luta livre no mesmo saco. Assim como não devemos por outras coisas diferentes no mesmo saco. Backyard wrestling é algo totalmente arriscado. Muitas pessoas que tentam ser lutadores, não conseguem sair do básico, e tentam fazer por si próprios, o backyard. Algumas dessas pessoas estão bem, outras, machucadas, e outras, mortas. Backyard wrestling apenas denigre o nome do esporte que nós tanto gostamos. Praticar-lo, é estar ciente que você está colocando a sua vida e de seus amigos em risco, e poderá manchar o nome do esporte que você tanto gosta. Veja abaixo um exemplo do que eu falo.
“Mas que beleza, hein, ô Batista?”
Já que eu falei tanto de futebol nesta edição, vou falar logo do porque de eu achar que futebol é um entretenimento. “Finalmente algo interessante!” Quando você assiste uma partida de futebol, você altera o seu humor. Por exemplo, se o seu time está ganhando, você fica feliz, se está perdendo, por mais que ele esteja jogando bem, você fica triste. Mesma coisa com quem vê luta livre, vôlei, e outros esportes. Na verdade, esporte é entretenimento, não apenas assistindo, mas também quem pratica esportes, está tendo uma fonte de entretenimento. A diferença é que em uma, você apenas assiste, e na outra, você interage ao ponto de mudar aquilo que está passando.
Mudando um pouco assunto, que pode ser englobado neste tema: pessoas que não gostam de luta livre por ser de “marmelada”; “de mentirinha”. Apenas porque algo não é real, não quer dizer que isso seja ruim. Aposto que todas pessoas que dizem isso, viam “WWE Luta Livre na TV”, ou viam a era de Hulk Hogan, ou viam na época em que o Telecatch fazia sucesso no Brasil, ou talvez noutra era que não venha a minha cabeça. É até compreensível. Mas, ver apenas algumas lutas sem ter ao menos um pingo de vontade, sem entender direito o que se passa por simples falta de vontade de pesquisar, nesse caso eu te chamo de preguiçoso. Claro, talvez você não entenda aquilo que se passa mesmo pesquisando, mas, tente assistir com boa vontade. Talvez você goste disso. E não se deixe levar por opinião de terceiros. O que importa é sua opinião, seja sobre o lutador, federação, esporte, etc… Alguns podem dizer que eu estou sendo hipócrita sobre certas coisas escritas aqui, mas, o que realmente importa é sua opinião, ainda mais se ela for bem formada. Claro que ela talvez não seja a verdade absoluta, assim como minha opinião neste artigo talvez não seja uma verdade absoluta, mas é a minha opinião de forma sincera.
Sobre as pessoas que pensam que luta livre é real, é apenas questão de tempo até ela mudar de opinião. Algumas pessoas, mesmo sabendo que luta livre não é real, continuam achando que aquilo é real, ou melhor dizendo, para eles, wrestling continua real. O que eu quero dizer com isso? Assista esse vídeo logo abaixo, que me inspirou a fazer este artigo.
Por mais que ele saiba que wrestling não é real, para ele continua real. Isso eu chamo de paixão pelo esporte. Por mais que você saiba sobre todos os podres daquilo, e continua acreditando naquilo, você é um grande fã de luta livre. Para mim, esse fã do vídeo está no limite. Ele tem paixão pela luta livre, e acho que isso que está faltando para nós, fãs brasileiros. Nós estamos achando que aquilo é bom ou ruim simplesmente pelo resultado. Isso nunca foi um justificador de bom ou ruim. Outra coisa que não justifica se é bom ou ruim, por exemplo, seria o retorno de Edge no Royal Rumble 2010, na Royal Rumble Match. A luta foi boa? Para mim e para alguns foi, para não outros não. Mas o retorno de Edge não justifica se a luta foi boa ou ruim.
O que eu quero dizer com este texto? Assista a luta livre, goste daquilo que é apresentado, e não do resultado. Debata com as pessoas, de sua opinião, mas não faça dela a verdade absoluta, pois você pode quebrar a cara, literalmente. Não pratique nem apoie backyard wrestling, pois você estará denegrindo o esporte que tanto gostamos. E seja você mesmo, tendo suas próprias opiniões formadas por si mesmo, e não por terceiros, sendo o mais sincero possível, como eu fui escrevendo neste artigo.
Bom pessoal, é tudo que eu tenho para falar nesta edição, e espero que tenham gostado, e se sim ou não, comentem. Seu comentário pode fazer com que eu evolua em meus textos. Ficou longo este artigo, porém, é a melhor edição que eu já fiz, assim como também é mais trabalhada e cansativa. Até a próxima edição do Crippler Reasoning.